Respeitando o espaço alheio

“Ser humilde para respeitar os espaços das pessoas, mas não se calar” – Vinícius Gomes, 23 anos, Odontologia

Por Letícia Queiroz

Algumas repúblicas seguem regras, já em outras reina a lei do bom senso. Não existem mais o “pode ou não pode fazer” dos pais: agora os estudantes são responsáveis pelas suas ações e podem pagar caro por elas. Luana Paula, estudante de Engenharia Elétrica, conta dois casos que ocorreram em sua moradia: “Duas meninas, de Odontologia, perturbavam muito a garota que tomava conta da república, a locatária. Então, um dia ela simplesmente colocou as coisas delas para fora do apartamento. Nem pediu que elas saíssem. E elas tiveram que se virar”. Outro problema na república mista foi quando o pai de uma das meninas faleceu: “A gente achou que por isso ela surtou, fazia da nossa vida um inferno. Até que chegou ao ponto de a gente falar ‘você sai e deixa o apartamento ou a gente vai sair e te deixar na mão’. Ela saiu.”

Muitas vezes a vida de liberdade e independência pode se transforma num inferno. Pessoas de hábitos, comportamento e gostos diferentes tem que aprender a se respeitar, aceitar as diferenças e lidar com as adversidades. O jovem tem que encarar a experiência como uma aprendizagem. Pois no futuro ambiente de trabalho existirão pessoas chatas, controladoras e invejosas, e não será possível simplesmente trocar de empresa ou abandonar o emprego.

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